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Descubra a Essência da Doutrina Espírita

A FEB E O TRABALHO DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA

AOS DIRIGENTES

FALANDO ESPECIALMENTE AOS DIRIGENTES, TRABALHADORES E COLABORADORES DOS NÚCLEOS ESPÍRITAS, QUE SE EMPENHAM DIUTURNAMENTE NA NOBRE TAREFA DE PROMOVER E REALIZAR O ESTUDO, A DIVULGAÇÃ. O E A PRÁTICA DA DOUTRINA ESPÍRITA – ATENDENDO A TODOS OS QUE PROCURAM O ESPIRITISMO EM BUSCA DE ASSISTÊNCIA, ESCLARECIMENTO, ORIENTAÇÃO E AMPARO –E DIANTE DE NATURAIS DÚVÍDAS E QUESTIONAMENTOS QUE COSTUMAM SER LEVANTADOS, ESTAMOS TRAZENDO, UMA VEZ MAIS, PARA CONHECIMENTO DOS COMPANHEIROS DE IDEAL, ALGUMAS INFORMAÇÕES RELACIONADAS COM AS ATIVIDADES QUE A FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA VEM DESENVOLVENDO NO TRABALHO DE UNIÃO DOS ESPÍRIT/\S E DE UNIFICAÇÃO DO MOVIMENTO ESPÍRITA.

  1. Em 5 de outubro de 1949 foi assinado o Pacto Áureo entre a FEB e as Entidades Federativas Estaduais, o qual gerou a criação do Conselho Federativo Nacional e abriu uma nova e promissora fase de união dos espíritas e de unificação do Movimento Espírita, com vistas a uma melhor e mais ampla difusão da Doutrina Espírita. A Cláusula 12ª desse acordo observa: “As Sociedades componentes do Conselho Federativo Nacional são completamente independentes. A ação do Conselho só se verificará, aliás, fraternalmente, no caso de alguma sociedade passar a adotar programa que colida com a doutrina exposta nas obras: ‘O Livro dos Espíritos’ e ‘O Livro dos Médiuns’ (…).”
  2. Na década de 1960 foram realizados os primeiros simpósios promovidos pelo Conselho Federativo Nacional (Simpósios Centro-Sulino, Nordeste, Norte, Centro e Territórios e o Nacional), destinados a analisar e a oferecer orientações básicas de ação para as diversas áreas de atividades do Movimento Espírita, tendo por diretriz a Doutrina Espírita contida nas obras básicas de. Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita.
  3.  Com a instalação dos Conselhos Zonais (Norte, Nordeste, Centro e Sul), na década de 1970, e através de suas reuniões que, a cada ciclo, demandavam cerca de três anos, o Conselho Federativo Nacional elaborou documentos que estabeleceram as diretrizes do trabalho federativo e de unificação do Movimento Espírita, os quais hoje norteiam suas tarefas mais operacionais, tendo por referência exclusivamente os princípios doutrinários contidos na Codificação Kardequiana. Destes, destacamos:
    1.      “A Adequação do Centro Espírita para o Melhor Atendimento de Suas Finalidades”, aprovado em outubro de 1977, que esclarece como entender um Centro Espírita (o que é e quais os seus objetivos) e o que, basicamente, cabe a ele realizar;
    2. “Orientação ao Centro Espírita”, aprovado pelo CFN em julho de 1980, que objetiva colaborar com os Centros Espíritas, oferecendo sugestões de como executar suas tarefas, de conformidade com as recomendações aprovadas no documento anterior;
    3. “Diretrizes da Dinamização das Atividades Espíritas”, aprovado em novembro de 1983, o qual destaca a importância do trabalho de unificação para a difusão da Doutrina Espírita (item 1); apresenta sugestões para as atividades federativas das Entidades que integram o CFN (item Il); e estabelece diretrizes que norteiam “o trabalho de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas que se assenta nos princípios de fraternidade, liberdade e responsabilidade que a Doutrina Espírita preconiza” (item lII).
  4. Em novembro de 1985, foi aprovada a transformação dos Conselhos Zonaisem Comissões Regionais – Norte, Nordeste, Centro e Sul-, que passaram a se reunir anualmente e a proporcionar às Entidades Federativas de cada região a oportunidade de trocarem informações e experiências e a realizarem um trabalho solidário e fraterno para a execução da tarefa federativa de apoio aos Centros Espíritas dos seus respectivos Estados, de conformidade com as diretrizes anteriormente estabelecidas nos documentos já citados, todas elas assentadas nas obras básicas de Allan Kardec.
    1. Através do trabalho das Comissões Regionais do CFN, mais de sessenta reuniões foram realizadas em todo o país, envolvendo, concomitantemente, as reuniões das áreas de Atividade Mediúnica e Atendimento Espiritual na Casa Espírita, de Comunicação Social Espírita, de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil e do Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita.
    2. A Federação Espírita Brasileira vem colocando à disposição do Movimento Espírita em geral material de estudo, em forma de apostilas, destinado, principalmente, às atividades de apoio aos Centros Espíritas, relacionadas com a implantação e manutenção do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, com o trabalho de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, com a Atividade Mediúnica e com o Serviço de Assistência e Promoção Social Espírita. Vêm realizando, também, seminários, encontros e cursos voltados à preparação de trabalhadores espíritas para o desempenho dessas tarefas, de forma integrada com as Entidades que compõem o CFN
  5. A FEB lançou e mantém várias Campanhas, tais como: Campanha Permanente da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil; Campanha do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita; Campanha Viver em Família;Campanha Em defesa da Vida, enfocando o Aborto, o Suicídio, a Eutanásia e a Pena de Morte; e a Campanha de Divulgação do Espiritismo, destacando, sempre, os ensinos contidos na Codificação Espírita.
  6. A diretriz doutrinária que a Federação Espírita Brasileira vem adotando no seu trabalho de unificação tem sido ampla e constantemente divulgada através de vários pronunciamentos: “O Trabalho de Unificação do Movimento Espírita no Brasil”, apresentado no Congresso Espírita Mundial realizado em Liege, e publicado em REFORMADOR de março/1991; “Esclarecimento da Federação Espírita Brasileira ao Movimento Espírita”, publicado em REFORMADOR de março/1995; “O Conselho Federativo Nacional e a Unificação do Movimento Espírita”, publicado em REFORMADOR de outubro/1997; “União e Solidariedade”, moção de apoio das Instituições que integram o CFN à FEB, publicada em REFORMADOR de dezembro/ 1997; “Mensagem do Conselho Federativo Nacional ao Movimento Espírita Brasileiro”, publicada em REFORMADOR de dezembro/1999 (Suplemento); folheto da Campanha de Divulgação do Espiritismo (Conheça o Espiritismo), lançada em 1996 e reativada em 2001.
  7. Nas reuniões do Conselho Federativo Nacional da FEB, há vários anos, Bezerra de Menezes vem se manifestando através da mediunidade de DivaldoPereira Franco, trazendo mensagens que orientam o Movimento Espírita em geral e o trabalhador espírita em especial, quanto à diretriz e procedimentos que devem nortear a tarefa de unificação do Movimento Espírita. Essas mensagens, sempre publicadas em REPORMADOR, ratificam e detalham o pensamento do nobre orientador espiritual, inúmeras vezes manifestado, através da mediunidade de Francisco Cândido Xavier e de vários outros médiuns, o qual pode ser sintetizado na frase extraída de sua mensagem intitulada Unificação¹: “AlIan Kardec, nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé não se faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento”
  8. O trabalho de unificação do Movimento Espírita no Brasil foi e está sendo realizado de forma integrada entre a Federação Espírita Brasileira e todas as Entidades que compõem o Conselho Federativo Nacional, em número de vinte e sete Entidades Federativas Estaduais e quatro Entidades Especializadas de Âmbito Nacional. A Federação Espírita Brasileira vem participando de toda essa atividade que visa à difusão da Doutrina Espírita através do trabalho de unificação, não só porque representa o cumprimento do que foi acordado no Pacto Áureo, mas, também, porque reflete a diretriz doutrinária que adota como Instituição e, ainda, porque reflete o pensamento dos seus diretores, conselheiros, sócios e trabalhadores, que guardam a convicção de que Espiritismo ou Doutrina Espírita é a Doutrina revelada pelos Espíritos Superiores contida nos livros básicos de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita.
  9. No trabalho de unificação do Movimento Espírita que desenvolve, a Federação Espírita Brasileira tem mantido por parâmetro a própria linha de conduta que. Allan Kardec adotou diante da tarefa de elaboração da Codificação Espírita que lhe coube realizar: Trabalho, Solidariedade Tolerância. Trabalho – agindo, permanentemente, na difusão da Doutrina Espírita; Solidariedade – promovendo a união dos espíritas e das sociedades espíritas; Tolerância – reconhecendo que o conhecimento e o comportamento espíritas são conquistas gradativas de todos, reclamando compreensão, amor e perseverança.
  10. Concluindo, destacamos: o trabalho de unificação do Movimento Espírita e de união das sociedades e dos próprios espíritas realizado pela Federação Espírita Brasileira juntamente com as Instituições que integram o Conselho Federativo Nacional, que inclui as atividades de apoio aos Centros Espíritas, com a edição de programas de estudos doutrinários e com a realização de seminários e cursos, têm, como diretriz e base, a Doutrina revelada pelos Espíritos Superiores contida nas obras de Allan Kardec, que constituem a Codificação Espírita, sem exclusão e sem interpolação de nenhum dos seus ensinos e sem inclusão de qualquer conceito que não seja compatível com os seus princípios.
  11. Essa é a Doutrina que o trabalho de unificação se empenha para que seja cadavez mais conhecida e melhor estudada, divulgada e praticada. E é para esse trabalho de unificação que todos os espíritas estamos permanentemente convidados, a fim de que unidos, em pensamento, sentimento e ação, possamos realizar com eficiência a tarefa da difusão da Doutrina Espírita, “(…) abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade”²  e construindo “(…) um novo edifício que se eleva e que um dia há de reunir todos os homens num mesmo sentimento de amor e caridade”. ²

Brasília, outubro de 2001.

Federação Espírita Brasileira
Nestor João Masotti
Presidente

¹ Mensagem Unificação, de Bezerra de Menezes, psicografada por F. C. Xavier REFORMADOR de agosto/2001, p. 26.

² “Prolegômenos”, de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.