Chegou o tempo de quebrar o hábito de ser você mesmo.
Tudo está exposto, para tudo se tem explicação.
Temos nossas opiniões e postamos!
Quando não concordamos com a postagem de alguns, somos de alguma forma criticados.
Vejo pessoas sofrerem por não aguentarem essas críticas, mas continuam postando.
Esse é apenas um exemplo mais comum entre tantas coisas e opiniões.
Quebrar o hábito que temos de se mostrar e querer ter aplausos não fáceis.
Somos compelidos a nos mostrar, tanto na desgraça quanto na felicidade.
Quebrar o hábito do julgamento seja da vida alheia ou na opinião pública é quase um milagre.
Se olhássemos para nós mesmos e trocássemos o que estamos habituados a fazer, por uma prática do que ouvimos e lemos no Evangelho, quão seria melhor o nosso próprio mundo interior mudando consequentemente a nossa volta?
É necessário o sofrimento, as catástrofes, para nos sensibilizarmos com a dor alheia, nos dando coragem para agir no bem.
Porém há catástrofes silenciosas que nos passam despercebidas, e que só uma sensibilidade mais aguçada, de outro, percebemos.
São sofrimentos individuais, únicos, de foro íntimo no dia a dia, pequenos arranhões que acabam por ferir.
É aí que temos que ter a coragem de mudar, de pôr em prática tudo o que temos ao nosso alcance, que, pela vivência no Espiritismo, ainda não usamos as orientações deixadas pelos Espíritos superiores.
Essa é a luta de cada um.
Lea C. Micelli
Diretoria do Departamento de Assistência e Promoção Social da USE Intermunicipal de Araraquara