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 Chegamos no mês de dezembro em que comemoramos o aniversário de Jesus, através de diversas formas e costumes. Neste artigo convidamos a todos a lembrá-lo através dos seus ensinamentos, notadamente nas suas últimas palavras ainda segregado em um corpo físico aqui na Terra, quando disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. (Lucas, 23:34).

            Há se soubéssemos quão terrível é o resultado de nossas ações em desrespeito as Leis Divinas, jamais nos afastaríamos do caminho do amor, tão falado e exemplificado pelo Mestre Jesus.

            Se o ingrato percebesse o fel da amargura que lhe invadira, mais tarde, o coração, não perpetraria o delito da indiferença.

            Se o desertor do BEM conseguisse enxergar as perigosas e terríveis ciladas com que as trevas lhe furtarão o contentamento de viver, deter-se-ia feliz, sob as algemas santificantes dos mais pesados deveres.

            Se o caluniador pudesse eliminar a crosta de sombra que lhe enlouquece a visão, observando o sofrimento que o espera no acerto de contas com a verdade, paralisaria as cordas vocais ou imobilizaria a pena, a fim de não se confiar a acusação descabida.

            Se o assassino conhecesse, antecipadamente, o tributo da dor que a vida lhe cobrará, no reajuste do seu destino, preferiria não ter braços para desferir qualquer golpe.

            Se o egoísta, contemplasse a solidão infernal que o aguarda, nunca se apartaria da prática infatigável da fraternidade e da cooperação.

            Se o portador de vícios enxergasse os desequilíbrios para os quais encaminha o próprio corpo, apressando a marcha para a morte, renderia culto invariável ao equilíbrio.

            Em verdade, quantos se rendem ainda hoje às sugestões perturbadoras do mal, não sabem o que fazem.

            Outra reflexão oportuna para homenagearmos Jesus é a registrada também por Lucas (5:31): “Não necessitam de médico os que estão sãos, mas sim os que estão enfermos”.

            Quem, portanto, desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar de fato o doente.

            Quem estime a prática da caridade, compadeça-se das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da prece.

            Quem já seja detentor da bondade espontânea não recuse assistência aos maus, uma vez que a maldade resulta invariavelmente da revolta e da ignorância.

            Quem estiver em companhia da Paz, ajude aos desesperados.

            Quem já conseguiu conquistar o grande tesouro Divino da Humildade não se afaste do orgulhoso, conferindo-lhe, com o exemplo, os elementos indispensáveis ao reajuste.

            Quem cultiva e guarde alegria, divida a graça do contentamento com os tristes.

            Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase expressiva e correta.

            Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.

            Asseverou Jesus que os sãos não precisam de médico, mas sim os enfermos, lembremos com ênfase necessária especialmente neste Natal, porém sem prejuízo de ser uma recomendação diária em nossas vidas.

            Portanto, recordemos que dos que transitam no nosso planeta entre dificuldades maiores que as nossas. A vida não exige o teu sacrifício integral, em favor dos outros, mas, em benefício de ti mesmo, não despreze fazer alguma coisa na extensão da felicidade comum.