Um dia eu faço, depois eu vejo, depois eu levo, amanhã eu pego, a semana que vem eu começo, no mês que vem pego firme!! Assim vamos empurrando nossa existência, deixando de fazer o que viemos fazer. Nunca de pareceu tão claro as parábolas de Jesus. A do Joio e a do Trigo, por exemplo, a vida ainda exprimindo a nossa existência, as dificuldades que estamos passando, quanto de sementes estamos produzindo para ser o grão produtivo. A da Figueira Seca, conseguimos dar o fruto fora da época? Esforçamo-nos? O Trabalhador da última hora, estamos no lugar e na hora correta para o trabalho na vinha do senhor? Amanhã eu vou? Nós espiritas, estamos sendo chamados, nesse tempo de transição a dar nosso testemunho. Porem ainda vejo e ouço, amanhã eu pego firme. Nossas Casas estão carentes de trabalhadores voluntários. Estamos necessitando de trabalhadores, comprometidos com a causa que produzam 30, 60, 100%, como fala na parábola do Joio e do Trigo. Trabalhadores que se esforcem em produzir frutos que nem sabiam que eram capazes de fazer. Trabalhadores que estejam em seus postos, sem preguiça e felizes por poderem contribuir com alguma coisa na Casa Espírita que tanto tem nos oferecido. O tempo de transição é chegado e precisamos estar atento ao chamado, porque um dia eu faço… pode ser muito tarde. Lea C. Micelli Diretora do Departamento de Assistência e Promoção Social da USE Intermunicipal de Araraquara |